Por Fredh Hoss
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Pesquisa científica sugere que realizamos cerimônias de casamentos para obtermos proteção. Observe ao ler o artigo que empatia e intimidade é apenas uma questão de hormônios e se é assim por si já se fecha portas à discussão sobre interesses de cunho social. Veja o que diz o Telegraph.
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Essa nova descoberta pode explicar porque os noivos preferem gastar dinheiro em uma cerimônia de casamento e uma festa enorme do que comprar móveis para sua nova casa: eles têm interesse de assegurar o futuro de sua família, principalmente de seus filhos.
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Um cientista especializado em hormônios chamado Zak Powell analisou amostras de sangue de um casal antes de eles fazerem os votos e dizerem o “sim” no altar e depois. Além dos noivos, ele também analisou amostras de parentes e amigos próximos e demais convidados. O professor Zak mediu os hormônios presentes no sangue (incluindo a oxitocina, o hormônio responsável pela empatia e pela intimidade) e, como ele pensava, a oxitocina estava mais alta no sangue do noivo e da noiva e também das pessoas mais próximas a eles, enquanto nos demais convidados se manteve estável.
O professor Zak acredita que a razão da cerimônia de casamento é reunir todos os “de confiança” e fazer com que eles, também, se comprometam emocionalmente com o casal, assim eles ajudariam em crises e a cuidar dos filhos.
“Talvez o motivo dessas cerimônias seja não apenas o amor, mas a necessidade de manter a raça humana” sugere Zak. Fonte: [
Telegraph]
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Em um outro foco sobre realizarmos a cerimônia de casamento está à discussão sobre o interesse social, marketing pessoal e ainda cultura e tradição. Vejo redundância ao analisar o que ao meu ver a pesquisa do Dr. Zak apenas acrescentou, seja por qual for o foco de interesse, buscamos empatia e intimidade. Afinal os primórdios dos exercícios sociológicos, lá no século XIX, eram operacionalizados a partir, e não a despeito, da Biologia. Hoje um dos ramos mais famosos e populares da Biologia é a Sociobiologia.
Ainda poderemos levar em consideração o que está envolvido no ato da cerimônia de casamentos para torná-lo existente. Sob o ponto de vista jurídico à vontade, o consentimento, que deverá ser expresso tratando-se de núpcias, será o que tornará o ato existente. Se um dos noivos não o fizer desta forma e a cerimônia prosseguir será circunstanciada como ato defeituoso. O ato não existe, falta-lhe requisito essencial de validade, pressuposto de existência. Deste modo fica como exigência biológica a necessidade de oxitocina e adrenalina. A adrenalina em minha leiga opinião científica será para desinibir-se ao se declarar em alto e bom som de livre e espontânea vontade ao casamento. Enfim o que queremos sempre é obter empatia emprestando a nossa e que todos sejam cumplices de nossa vontade nesse ato íntimo. Viva a oxitocina!
1 Comentário
ADORO ESSES NOIVINHOS,RS
AMO VCS…