Senhoras e Senhores… Saudemos os noivos!Tenho lembranças impagáveis sobre casamentos
Certo dia um amigo me inquiriu sobre a validade de seus planos de pedir em casamento a namorada. Certamente pela expectativa que demonstrou, ele se valeu dos meus cinco anos de casamento, dois filhos, sendo que meu filho caçula me proporcionava naquela época, toda alegria ao completar seu primeiro aninho. Há tempo pude socorrer meu amigo em sua ansiedade. Mas isso já foi há muito tempo.
Nesta época acredito que a única autoridade que tinha sobre o assunto, à luz e razão de se poder dizer “entender sobre casamentos”, era o fato de ser eu um “casado”. Acredito até que, a maior razão que meu amigo tinha em me fazer a confidência de sua dúvida, era ver em mim o comunicador, mestre-de-cerimônias, locutor… Está ai talvez a resposta à questão, eu falo bem e isso desperta nas pessoas admiração. Acho eu que, talvez seja a mesma admiração que temos pelas pessoas as quais enxergamos como as mais belas.
Hoje, quase vinte anos depois da primeira experiência de me casar, dizer “sim” em matrimônio, dois filhos crescidos e já há quase 9 anos casado pela segunda vez, não me reconheço no passado ao ver quão pouco estava abalizado para orientar alguém.
O tempo passa e falando sobre os planos de se casar em 1998, Carlos um amigo de trabalho, reclamava das dificuldades de organizar sua cerimônia. Pelos motivos religiosos que particularmente os impediam de fazer uma cerimônia tradicional estavam literalmente perdidos. Invariavelmente essa cerimônia que todo mundo conhece é a do modelo “nave/auditório”. Mas no caso desse meu amigo a questão era de conflito religioso. Sabendo ele da minha experiência com “cerimonial público”, locução, mestre-de-cerimônias, me exigiu pensar em como ajudá-lo. Desde então continuei exercitando a criatividade de planejamento de cerimônias de casamento para que não se tornasse um teatrinho de quem não se casa na igreja.
Façamos as contas, são quase 20 anos do meu primeiro casamento e completo 10 anos desde que celebrei o primeiro casamento. Não quero que descubra minha idade, mas sim que, ao longo desse tempo, perto de 400 casais alcançaram a satisfação do sonho realizado na cerimônia de casamento.
Além desse, outros fatos são termos substituído o “buquê de jogar” da noiva pelo “sapo encantado”. Essa mudança tem ajudado que entenda que pegar o sapo no lugar do buquê é se encantar pelo seu príncipe e não uma forma de “desencalhar” as solteiras, que apesar da generalizada proibição de se abençoar os noivos com o “jogar arroz” ou outro substituto, porque suja e “faz cair quem pisa”, o estourar balões brancos em homenagem aos noivos quando saem da igreja, tem tido o mesmo significado de desejar a prosperidade. E também que mesmo impedido pelo ofício de sua igreja ou por questões jurídicas, os noivos podem ter uma celebração de união em matrimônio em um casamento social. Essas e outras nos têm permitido muita felicidade em realizações inusitadas como a criação da cerimônia do “Baguá”.
Mas, muito mais disso tudo, conto ao longo de nossa presença aqui no site.
Quero agradecer a equipe do Noivas.com.br pelo convite para ser colunista e me colocar à disposição dos leitores para tirar qualquer dúvida. Bem, a cada quinze dias conto mais um pouco e ao me escrever conte com a resposta, basta postar para o site em meu nome.
Fredh Hoss Cerimonialista
Colunista Noivas.com.br
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