

Os mitos e lendas sobre o buquê, tiveram origem em épocas distantes mas a referência para nós, mulheres brasileiras vem dos casamentos europeus. Como se sabe, com um inverno rigoroso, o banho era deixado de lado e somente na primavera, com temperaturas mais amenas o banho era considerado. Por isso as noivas casavam em maio – início da primavera no hemisfério norte

Acredita-se que as noivas usavam o buquê de flores para disfarçar o odor desagradável dos convidados que ainda não tinham tomado seu banho de primavera. Os casamentos eram feitos na igreja da vila, que costumava ficar bem próxima. As noivas iam caminhando de suas casas até lá. No caminho, as pessoas ofereciam flores às noivas. Elas seguravam juntando uma a uma até a porta da igreja onde eram amarradas com uma fita, compondo o buquê.

É de se supor que as noivas daquela época também eram supersticiosas. Era preciso espantar os maus espíritos e a inveja das moças solteiras. Assim, elas se valiam de ervas. Isso mesmo, muitas carregavam um maço de ervas que, supostamente, afugentavam os fluídos negativos. No geral, flores, ervas e temperos juntos traziam felicidade e boa sorte, espantavam a inveja e qualquer energia negativa

Hoje, e principalmente no Brasil, não temos mais o problema do banho e embora a brasileira seja um pouco supersticiosa, o buquê possui um sentido mais estético e as flores escolhidas revelam a personalidade e gosto da noiva.


Buquês clássicos, desconstruídos, coloridos, de apenas uma flor e em diversos formatos, alguns até inovadores trazem beleza e alegria na composição do look 